Antas - 28/11/2016
“Uma Igreja Nova para abraçar todos aqueles que a procuram.†Foi desta forma que o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, se referiu ao novo templo de Santiago de Antas, inaugurado ontem, domingo, 27 de novembro, na presença de muitas centenas de fieis e das entidades religiosas e civis de Vila Nova de Famalicão, entre as quais de encontrava o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
ConstruÃda paredes meias com a Igreja Românica que desde o século XIII serve de local de culto da freguesia, a nova igreja, desenhada pelo arquiteto famalicense Hugo Correia, distingue-se pelo arrojo e pela modernidade, sobressaindo na paisagem famalicense. “Permite-nos ver a cidade. A Igreja tem de ver a cidade, o lugar onde vivem os homens, com os seus problemas e alegrias, com os seus dramas e as suas lágrimasâ€, referiu D. Jorge Ortiga.
E acrescentou: “A ideia que o arquitecto quis dar a esta igreja vai ser permanentemente acolhida. A ideia de que é preciso acolher toda a gente. A Igreja é a senhora dos braços abertos. Esta é a Igreja que queremos nos tempos modernosâ€. Pela nova centralidade criada pela construção do novo templo e pela requalificação urbanÃstica da envolvente“, Paulo Cunha fala “no inÃcio de uma nova realidade nesta região e na freguesia de Antas".
Do ponto de vista arquitectónico é o fechar de um enquadramento, formado pela escola, pela igreja românica secular e pelos arranjos exteriores. É uma nova área ao serviço da comunidade que se abre à cidade e aos católicos, num contexto de proximidade. Recorde-se que a nova igreja de Antas tem capacidade para 500 lugares sentados. O edifÃcio integra também um Centro Pastoral constituÃdo por um salão polivalente e sete salas para catequese.
A construção da nova igreja implicou um investimento de 3,2 milhões de euros, para o qual se mobilizou a comunidade local. A Câmara Municipal para além da cedência do terreno, atribuiu vários apoios no valor total de 230 mil euros, que comparticiparam o projeto e obra. As obras de reabilitação urbana da zona envolvente, com projeto de Hugo Correia e Jorge Maia, implicaram um investimento municipal de 600 mil euros.